segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Forró




Denomina-se forró uma festa popular brasileira, de origem nordestina, e a dança praticada nestas festas, conhecida também por arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, o coco, a quadrilha, o rojão, o xaxado e o xote, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão -- que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zambumbeiro e um tocador de triângulo.
O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés do índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses e com o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró têm influência direta das danças de salão européia.[carece de fontes?]
Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossoró, São Miguel e Campina Grande, onde é símbolo da Festa de São João, e nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió e Recife, onde são promovidas grandes festas.


Origem do nome

O termo "forró", segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, notável estudioso das manifestações culturais populares do Brasil, vem da redução da palavra "forrobodó", que significa arrasta-pé, farra, confusão, desordem.[carece de fontes?]
Na etimologia popular (ou pseudo-etimologia) é freqüente associar-se a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi construída uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forró" pelo nordestino (a pronúncia aproximada da expressão inglesa). Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e a Pernambuco do início do século XX pela Natal do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nesta cidade.
Apesar da versão bem-humorada, não há sustentação para tal etimologia do termo, pois em 1937, cinco anos antes da instalação da referida base, a palavra "forró" já se encontrava registrada na história musical através da gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta por Manuel Queirós e Xerém.

História

Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" (nomes dos quais deriva "forró") já em fins do século XIX.
O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, "Forró no escuro". No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, DF; Rio de Janeiro, RJ e São Paulo, SP.
Nos anos 1970, surgiram nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram.
Depois de um período de desinteresse em década de 1980 e forró ganhou novo fôlego da década de 1990 em diante, com o surgimento e sucesso de novos trios e artistas de forró.

Gêneros Musicais

O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se: o xote, o baião, o xaxado e coco. Outros estilos de forró são: o forró pé-de-serra, o forró universitário e o forró eletrônico (que, para alguns, não é considerado forró).

Forró é um estilo de dança mto animado!!
Vamos dançar gente!!

s2 Luh & Leh s2
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Funk





O funk brasileiro, diferente do norte-americano, é um tipo de música eletrônica originado nas favelas do Rio de Janeiro, derivado do Miami Bass, devido à sua batida rápida e aos vocais graves. Chamado apenas de funk em seu local de origem no país, também é conhecido por 'funk carioca' em outras regiões do pais.

História

Anos 1970

Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix tocando Soul e Funk, liderada por Ademir de Barros e Big Boy que promoviam bailes, inclusive, no badaladíssimo Canecão.

Anos 1980

Com a ampliação do acesso a tudoqüência FM, a partir da década de 80, o funk no Rio começou a ser influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Só a FM O Dia dedica grande espaço em sua grade horária para os falsos sucessos feitos no ritmo funk, um dos mais famosos é a regravação de uma música de Raul Seixas: o "Rock das Aranhas" que vira hit e se junta a ele outras músicas feitas com muito humor e sem muito apelo político como adaptações de músicas do funk norte-americano e gravações de cantores latinos como Stevie B, Corell DJ, entre outros MC's. Dentre os raps que marcam o período mais politizado (mas sem perder o humor) no funk é o "Rap do Acari" que abordava o tema da famosa Roubauto, feira de peças de carro roubadas pelas cidade - a feira muito eclética era sinônimo da precariedade do acesso dos pobres da periferia e outros marginalizados à bens de consumo.
Atrelado a isso, complementando o leque das equipes de som já existentes, dentre elas, CASH BOX, SUPER TROPICÁLIA, JET BLACK, DISCO DANCE, SIGNUS, A BOLHA, SUPERSONIC, HOLLYWOOD, STUDIO LD, surgem, com destaque A Coisa, O Kakareko e as duas grandes rivais Pipo's e Furacão 2000 que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes fechados em clubes da periferia como a Paratodos da Pavuna, Pavunense, Exentric (Duque de Caxias), entre outros eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores.
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes, até então, realizados nos clubes dos bairros das periferias da capital e região metropolitana, expandiu-se para eventos em céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, mais traficantes, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge o DJ Malboro, um dos vários protagonistas do movimento funk.
Com o tempo, o funk ganha grande apelo dos marginalizados e se afirma como a voz da periferia, cujas letras cantadas pelos MCs, enfatizavam às reivindicações populares pelo combate da violência policial nas comunidades carentes dos morros cariocas. As músicas tratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas.

Anos 1990

No início dos anos de 1990, aparece Gabriel O Pensador, como um rapper destacado do panorama com críticas políticas como seu primeiro hit "Tô Feliz (Matei o Presidente)", uma crítica à gestão do então presidente Fernando Collor de Mello (de quem sua mãe era assessora), que se segue ao sucesso "Retrato de Um Playboy (Juventude Perdida)" onde caracteriza alguns jovens violentos de classe alta que utilizam de sua disposição física e seu nível econômico para humilhar os já subjugados trabalhadores pobres (empregados domésticos, nordestinos entre outros).
Depois disto, há um grande silêncio sobre o funk, que continua popular nas rádios piratas (algumas eram de controle das equipes de som) e agora tratam dos temas ligados aos grupos criminosos, como o Terceiro Comando, ADA e etc, servindo como inspiradores de combates e aviso sobre a troca de comando local, ou sobre a sujeição dos moradores da área a nova ordem: o funk falava principalmente sobre as drogas, as armas, os comandos, muitas vezes convocando moradores de favelas a participar de atos de violência ou pregando o extermínio de inimigos.
O Funk também adotou como temática o sexo apresentado sempre como uma simples cópula, muitas vezes acompanhados de gritos e gemidos e desprovido de erotismo. Não por acaso bailes funk passaram a ter bacanais entre os participantes, na maioria das vezes menores de idade. Tais orgias começavam após a execução de alguma música que era previamente conhecida como sinal para o início do sexo. Surgiram nas favelas os bebês "filhos do trem", crianças geradas em "trenzinhos" por sexo de adolescentes com desconhecidos. Evidentemente os bailes funk também propiciaram a expansão da AIDS nas favelas cariocas. O jornalista Tim Lopes morreu assassinado por traficantes de drogas quando investigava denúncias de exploração sexual de menores em bailes funk. Alguns artistas desta fase, como Claudinho e Buchecha, enveredaram para outros tipos de tema. Os chamados "charmeiros" são um grupo de resistência a este cenário, mas que acabam sendo suprimidos, inclusive, pela mídia. Ao mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", era agredido pela outra galera. Estas galeras podiam ser representadas por moradores de um vs. outro bairro, torcidas organizadas de times, grupos de equipes rivais, grupos de facções rivais, etc...
A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 suprimiram bailes, principalmente, os próximos a áreas urbanas nobres, pois além da potência das caixas de som estarem sempre acima do permitido normalmente 85dB (decibéis) por lei ,geralmente, eles começavam depois das 22h - e acabaram com a violência em poucos dos bailes,pois na maioria sempre acaba em tiroteio, ao mesmo tempo em que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras mais sexuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, tornou-se um sucesso em todo o país. A partir dessa fase, o funk virou moda nacional, e inclusive começou a esboçar certo sucesso internacional, com o surgimento de grupos ingleses e de outras nacionalidades.

Anos 2000

Do morro ao asfalto o funk conseguiu, de uma maneira não muito usual, mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais as classes cariocas. Seu ritmo hipnótico por sua batida repetitiva também contribuíram para essa adoração, algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais populares no Brasil como o Axé music.

O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional, quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europa de 2005 e ser base para um sucesso da cantora inglesa MIA, "Bucky Done Gun". Um dos destaques desta fase, e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema é a cantora Tati Quebra-Barraco que se tornou uma figura emblemática das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle das situações.
Atualmente, mais precisamente em 2008, o funk continuou a se espalhar por todo o Brasil, não sendo mais sinônimo de brigas e drogas como antigamente, apesar de ainda ocorrer alguns casos isolados de violência e exploração sexual infantil. Hoje é bastante comum em cervejadas universitárias tocar musicas de funk de todos os estilos, desde os chamados "proibidões" até os funks melodias.
Mas apesar do crescimento do funk no país, as músicas tendem a ser substituídas rapidamente por outras. As músicas mais famosas fazem um sucesso muito grande, porém rapidamente perdem força e caem no esquecimento. Não há no funk registro de música que tenha sido considerado sucesso por muitos anos consecutivos.
Funk é um estilo mtoo agitado, e mtoo bom de se dançar!!
s2 Luh & Leh s2
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Psy Trance




Trance psicadélico (português europeu) ou trance psicodélico (português brasileiro) (referido ainda como psy trance) é uma forma de música eletrônica desenvolvida no fim dos anos 1980 em Israel a partir do Goa trance (da Índia , Goa). Este estilo tem uma batida rápida, entre 135 e 165 batidas por minuto (bpm), além da batida forte de kick, num compasso 4x4, que algumas vezes difere da batida do techno por ter um alcance de freqüência um pouco mais alto além dos sons graves. O Goa trance original geralmente era feito com sintetizadores modulares e samplers de hardware, mas a preferência no trance psicodélico se direcionou para a manipulação de samples e armazenamento em programas de sampleamento VST e AU. O uso de sintetizadores analógicos para a síntese sonora deu lugar aos instrumentos "analógicos virtuais" digitais como o Nord Lead, Access Virus, Korg MS-2000, Roland JP-8000 e os plugins de computador VST e AU como o Native Instruments Reaktor. Esses geralmente controlados por um sequenciador MIDI dentro de um programa de Digital Audio Workstation (DAW). O trance psicodélico é freqüentemente tocado em festivais ao ar livre(longe de grandes centros urbanos), que podem durar vários dias, com a música tocando 24 horas por dia.
O surgimento do estilo no Brasil
Em Trancoso, sul da Bahia, reduto hippie dos anos 1960 e 1970, o trance psicodélico apareceu no final da década de 1980, logo após seu desenvolvimento em Goa, com a vinda de estrangeiros[1]. Já na década seguinte, apareciam as primeiras raves no estado de São Paulo. No final dos anos 1990 e início do século XXI, no Brasil o estilo se tornou popular com diversos festivais e festas reunindo mais de vinte mil pessoas ocorrendo ao longo do ano e em diversas metrópoles do país, e cada vez mais ganhando aceitação do público em geral. Grandes artistas como GMS(Growling Mad Scientists), Infected Mushroom, Skazi, Eskimo, Talamasca vêm freqüentemente ao país, às vezes mais de três vezes ao ano.
Atingindo grande popularidade em 2007, o termo Psy Trance (do mesmo modo que acontecia em relação ao techno, no passado) é erroneamente usado para se referir a todos os estilos de música eletrônica mais dançantes ou animados. Muitas músicas chamadas de Psy Trance pela
mídia e fãs em geral, na verdade são House, por exemplo.
Pra vc que gostar de dançar e se divertir, Psy é um estilo recomendado!!
s2 Luh & Leh s2

Tango





O tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar". Sua origem encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu.
Estilo do tango
Há diferentes tendências em seu estilo. O tango-canção, tango canyengue, o tango milonga, tango romanzae o tango jazz. Hoje em dia é possível até encontrar estilos como tango rock e eletrotango, ou tango eletrônico. O eletrotango pode ser conferido nos trabalhos dos grupos Bajofondo Tango Club e Gotan Project.
Alguns compositores tradicionais do tango:
Esperimentem esse estilo de dança, é mto bom!!
s2 Luh e Leh s2
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Frevo


O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha e do maxixe. Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.
A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.


Origem da palavra

A palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, que passou a designar: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o Carnaval, de acordo com o Vocabulário Pernambucano, de Pereira da Costa.
Divulgando o que a boca anônima do povo já espalhava, o Jornal Pequeno, vespertino do Recife que mantinha uma detalhada seção carnavalesca da época, assinada pelo jornalista "Oswaldo Oliveira", na edição de 12 de fevereiro de 1907, fez a primeira referência ao ritmo, na reportagem sobre o ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, do bairro do Hipódromo, que apresentava, entre outras músicas, uma denominada O frevo. E, em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem, em 09 de Fevereiro de 2007, a Prefeitura da Cidade do Recife comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval de 2007.

Instrumento e letra

De instrumental, o gênero ganhou letra no frevo-canção e saiu do âmbito pernambucano para tomar o resto do Brasil. Basta dizer que O Teu Cabelo Não Nega, de 1932, considerada a composição que fixou o estilo da marchinha carnavalesca carioca, é uma adaptação do compositor Lamartine Babo do frevo Mulata, dos pernambucanos Irmãos Valença.[5]
A primeira gravação com o nome do gênero foi o Frevo Pernambucano (Luperce Miranda/Oswaldo Santiago) lançada por Francisco Alves no final de 1930. Um ano depois, Vamo se Acabá, de Nelson Ferreira pela Orquestra Guanabara recebia a classificação de frevo.
Dois anos antes, ainda com o codinome de "marcha nortista", saía do forno o pioneiro Não Puxa Maroca (Nelson Ferreira) pela orquestra Victor Brasileira comandada por Pixinguinha.
Ases da era de ouro do rádio como Almirante (numa adaptação do clássico Vassourinhas), Mário Reis (É de Amargar, de Capiba), Carlos Galhardo (Morena da Sapucaia, O Teu Lencinho, Vamos Cair no Frevo), Linda Batista (Criado com Vó), Nelson Gonçalves (Quando é Noite de Lua), Cyro Monteiro (Linda Flor da Madrugada), Dircinha Batista (Não é Vantagem), Gilberto Alves (Não Sou Eu Que Caio Lá, Não Faltava Mais Nada, Feitiço), Carmélia Alves (É de Maroca) incorporaram frevos a seus repertórios.
Em 1950, inspirados na energia do frevo pernambucano, a bordo de uma pequena fubica, dedilhando um cepo de madeira eletrificado, os músicos Dodô & Osmar fincavam as bases do trio elétrico baiano que se tornaria conhecido em todo o país a partir de 1969, quando Caetano Veloso documentou o fenômeno em seu Atrás do Trio Elétrico.
Esperamos que tenham gostado!!
s2 Luh & Leh s2
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Hip Hop




Hip hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reinvidicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.
O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: MCing que é a manifestação do mestre de cerimônias, que anima a festa com suas rimas improvisadas,a instrumentação dos
DJs, a dança do BREAKING (e não breakdance) e a pintura do grafite.
O termo música hip hop não se confunde com o rap (Rhythm and poetry), pois este tem estrutura divergente da música Hip Hop em vários pontos, apesar de terem pontos em comum.
Existem
rappers que não tocam Hip Hop, por exemplo Eminem e Racionais. E também existem músicos de Hip Hop que não fazem RAP.
Exemplo claro disso é percebido quando se assiste à premiação norte-americana de clipes da MTV, o chamado VMA. Neste existem duas categorias distintas: uma pra melhor clipe de Rap e outra para melhor clip de Hip Hop. No Brasil, os mais desinformados costumam adotar os dois termos como sinônimos.
No
Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade.
No Brasil
O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, Mt Bronks, Rappin Hood, entre outros.
Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas).
Observação: Rap não é Hip Hop, Hip Hop é a cultura que reúne os quatro elementos: MC, Breaking, Grafite e DJ, o Rap é a música que reúne a fusão de dois elementos, o DJ e o MC (Mestre de Cerimônia).

DJ (disc-jockey)

Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O break-beat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, uma espécie de loop. Seu criador DJ Kool Herc desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MCs a cantarem. O Beat-Juggling já é a criação de composições as pelos DJ nos toca-discos, com discos e canções diferentes. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.
Espero que tenham gostado!!
s2 Luh & Leh s2
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Samba


O Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.


História


O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve".


Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo.


O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.


O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.


O samba-amaxixado Pelo telefone, de domínio público mas registrado por Donga e Mauro Almeida, é considerado o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazaré tenham gravado pela Casa Édison desde 1903. É deles o samba "A viola está magoada". Há registros também do samba "Em casa de Baiana" (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brício. Porém ambos não fizeram muito sucesso, e foi a composição registrada por Donga que levou o gênero para além dos morros. Donga chegou a anunciar "Pelo telefone" como "tango-samba", no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917.


Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gênero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma introdução de novos instrumentos, como o surdo e a cuíca, para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, a rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de "música oficial" do Brasil.


Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em várias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe média, dentre eles João Gilberto e Antonio Carlos Jobim.


Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos.


Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.


No início da década de 1980, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela Disco Music e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Caras de Pau, Jorge Aragão e Jovelina Pérola Negra.


Em meados de 1998 surgiu uma tendência para o samba que agora seguiria para direção das influências das músicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e também cariocas laçaram novidades como o Samba-reggae, hoje a principal variante do Pagode baiano. Assim, tanto o Samba de Roda quanto a Axé Music, estavam caminhando para a decadência e com pouca vendagem de discos. No início do Século XXI, em concorrência com a popularidade dos Pagodes carioca e paulista, o Samba-reggae, um gênero originalíssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas tem mantido o estilo como Olodum, Terra Samba, Refla, Cidade Negra e até o Só Pra Contrariar.


Atualmente o Samba é o gênero musical mais popular no Brasil e também popular em outras regiões do mundo como no Japão. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.

Samba comum

O samba é caracterizado por uma seção de ritmo contendo a marcação, geralmente surdo ou tantan, o 'coração do samba'; e seu núcleo mais importante é geralmente reconhecido como cavaco e pandeiro. O cavaquinho é a conexão entre a seção de harmonia e a seção de ritmo, e costuma ser reconhecido como um dos instrumentos harmônicos mais percussivos existentes; sua presença, via de regra, diferencia o verdadeiro samba de variações mais suaves como a Bossa Nova (embora haja algumas gravações de samba que não usem o cavaco, e.g. de Chico Buarque). O pandeiro é o instrumento percussivo mais presente, aquele cuja batida é a mais completa. Um violão está sempre presente, e a maneira de tocar violão no samba popularizou o violão de 7 cordas, por causa das sofisticadas linhas de contraponto utilizadas no gênero nas cordas mais graves. As letras falam basicamente de qualquer coisa, já que o samba é o ritmo nacional brasileiro. Esse subgênero engloba todos os outros.



Artistas Famosos

Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca PagodinhoFundo de quintal , Wilson Moreira, Dudu Nobre, ;entre outros

Espero que gostem desse rítimo
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Luh e Leh

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ballet Moderno



O balett moderno surgiu no Brasil na década de 1970 e desempenhou um papel de vanguarda, renovando a linguagem estética e contribuindo para uma nova discussão sobre o que seria o "nacional" na dança, debate que estava diretamente ligado com a nova consciência crítica da situação política e social do país. Entre as décadas de 1930 e 1950, revelou-se o anseio de conceber um bailado nacional por meio da lógica interna do balé clássico europeu. Para os adeptos do estilo moderno, a dança brasileira não poderia ser expressa por meio de uma técnica tão codificada, sistematizada e cuja tradição advinha da aristocracia. A dança não poderia mais apresentar obras alheias à realidade; não era mais possível dançar somente o etéreo.


Foi a partir da década de 70 que técnicas já utilizadas no exterior, como a de Martha Graham e a de Laban, tornaram-se parte do universo dos profissionais da dança no Brasil. São Paulo foi o celeiro da dança moderna brasileira com a colaboração de importantes nomes da cena paulista e das companhias Cisne Negro, Balé da Cidade de São Paulo e Ballet Stagium. A proposta do balé moderno era fazer da dança uma via de posicionamento do homem no seu meio. Diferentemente do que acontecia no balé clássico, os bailarinos da dança moderna, muitas vezes, eram estimulados a criar, participar de laboratórios que trouxessem sentimentos, idéias e seqüências pessoais para a coreografia. Dessa forma, a dança moderna propiciou radicais transformações em termos de novos padrões de movimentação, possibilidades técnicas, métodos de criação e arsenal conceitual.


A dança contemporânea pode ser mais bem descrita como uma dança pós-moderna. No Brasil, ela se firmou como um estilo próprio na década de 1990 e possui características bastante semelhantes ao moderno - tais como liberdade técnica, ruptura com a rigidez clássica, participação e interação dos bailarinos nas aulas e nas montagens coreográficas - mas apresenta outras características que lhes são peculiares.


Vivemos hoje em um mundo capitalista, pós-industrial e com enorme velocidade de informações. A dança contemporânea copia esse contexto atual e faz uma fusão entre vários estilos - moderno, hip-hop, street dance, clássico, jazz e outros – podendo agregar também técnicas diferenciadas, como a exemplo da Companhia Deborah Colker, que aplica acrobacia em várias de suas coreografias.


A idéia de que a arte reflete ou expressa a sociedade e o tempo em que se insere reproduz-se na dança. Assim como acontece em outras formas de arte, alguns dos principais definidores do que vem a ser o estilo contemporâneo (ou pós-moderno) são: fragmentação, multiplicidade, justaposição, repetição, uso constante de referências a épocas diversas, experimentação e ousadia em ironizar o modo de vida atual. Esses definidores ratificam a idéia de que a dança contemporânea vem a ser uma adaptação do moderno ao contexto atual e que, por isso, se diferencia quanto estilo. Ambos continuam a existir e a firmar suas idéias no cenário da dança mundial. Todavia, é importante lembrar que, embora os dois estilos estejam interligados em vários aspectos e que, por isso, muitos bailarinos possam vir a executar trabalhos em ambos, eles são distintos.




Homens tbm dançam ballet viu!!


Ballet Moderno é um estilo de dança muito famoso, pois com sua beleza e sua delicadeza torna um espetáculo maravilhoso.


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s2 Luh & Leh s2

Jazz



O jazz é uma manifestação artística-musical originária dos Estados Unidos da América. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região estadunidense de Nova Orleans e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.


O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. Uma pequena banda de músicos, a maioria deles vindos de Nova Orleans, tiveram participação importante no desenvolvimento e disseminação do Jazz.


As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada". Durante seu desenvolvimento inicial, o jazz também incorporava hinos religiosos da Nova Inglaterra e das músicas populares Norte americanas dos séculos XIX e XX, baseados em tradições de musicais européias.





Jazz é um estilo muitoo³ gostoso de se dançar!! Eu aconselho para tdoo mundo!!

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Dança de Rua (street dance)

Existem dois tipos de danças de ruas:

  1. dança de rua vinculada ao movimento Hip Hop;
  2. dança de rua vinculada às academias e estúdios de dança, o famoso street dance.

Podemos caracterizar o Street Dance como:

  • Um trabalho de coordenação motora com ritmo e musicalidade;
  • Um ritmo,onde se dá mais atenção aos movimentos fortes e enérgicos executados pelos braços, pernas, movimentos acrobáticos coreografados, saltos e saltos mortais.
  • Uma dança com maioria de dançarinos homens, porém hoje encontra-se um maior espaço para as mulheres.
  • São usadas músicas que tenham batidas fortes e marcantes,algumas músicas eletrônicas e em geral músicas cantadas em cima dos breakbeats.

A Dança de Rua quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês - quadril//Hop - pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.

Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop, entre eles temos:

  1. O Breaking, executados pelos B.Boys ou B.Girls
  2. O Locking, executados por lockers
  3. O Popping, executado por poppers
  4. As Social Dances

O "Break Beat" é a batida de fundo repetitiva muito conhecida pelos Mcs em seus shows, os Djs entram e tocam a música e os dançarinos (b.boys ou b.girls) fazem a sua dança nessa batida da música.

Difere-se do Street Dance pois o Hip Hop utiliza-se das danças sociais conhecidas como, harlem shake, happing feet, monastery e etc, enquanto o Street Dance além desses estilos se utiliza também das linguagens corporais do Jazz, Dança Contemporânea, e outros movimentos conhecidos pelo corpo do dançarino e do coreógrafo. Em outras palavras, o Hip Hop é um estilo de dança mais dinâmico, já que este veio de festas, enquanto o Street Dance veio das academias e limita-se mais as coreografias.

Uma das grandes características do Street Dance vinculada ao Hip Hop é a improvisação, que algo momentâneo e acontece com mistura de linguagens entre, encenação teatral, mímica e dança. Tem o seu nascimento nos Estados Unidos da América, o leste e o oeste norte americano tem expoentes diferentes de estilos e de representantes no Street Dance.

Nós indicamos esse estilo de dança tanto para os garotos quanto para nós garotas!!!

É uma dança que tem estilo e de todas as idades!!

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